A ergonomia busca compreender a dimensão humana e suas características, para que a projetação de edificações ou de ambientes esteja adaptada ao indivíduo e, como consequência, os métodos ergonômicos se aproximam do usuário, quando da avaliação de suas satisfações e insatisfações, em busca de respostas para os problemas do processo projetual (FALCÃO e SOARES, 2011).
Mais que uma adequação técnica, ao se falar de projeto, ativa-se um modo de pensar sobre um uso futuro, portanto, a ergonomia aplicada ao projeto busca antecipar respostas aos problemas que, frequentemente, não são percebidos durante o processo projetual. Tais falhas e problemas despercebidos podem ter origens diversas, com especial atenção à pouca aproximação dos projetistas com os usuários finais, e até mesmo a uma idealização do futuro usuário, enquanto indivíduo médio ou padronizado.
Além de uma preocupação humana e inclusiva, pesquisas em ergonomia também tangenciam as questões de conforto ambiental e de usabilidade das edificações e dos ambientes urbanos, sem desmerecer o fator humano ao propor intervenções em espaços existentes, e até mesmo em projetos de novos ambientes.
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